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Psicanálise com crianças
Trabalho com o atendimento clínico de crianças a partir de 4 anos de idade, pautado na escuta atenta, no acolhimento e na promoção do desenvolvimento saudável em cada fase da infância. Minha prática é fundamentada, principalmente, na psicanálise de orientação freudiana e lacaniana, com uma ênfase especial nas contribuições de Françoise Dolto.
Françoise Dolto foi uma importante psicanalista francesa conhecida por revolucionar o modo de compreender a infância. Ela defendeu que toda criança é um sujeito de desejo e de linguagem, destacando a importância do respeito à palavra da criança e à sua capacidade de expressar sentimentos, conflitos e desejos, mesmo antes da fala plena.
Como acontece o atendimento
No consultório, priorizo uma escuta respeitosa, reconhecendo cada criança como sujeito de sua própria história. Valorizo o brincar terapêutico, que serve como caminho privilegiado para acessar o mundo interno e possibilitar a elaboração simbólica das angústias.
A participação da família é fundamental; ofereço orientações sempre que necessário para que pais e cuidadores compreendam o momento e as necessidades singulares da criança.
Cada encontro é conduzido com foco na construção da singularidade, considerando a linguagem, as experiências e o modo de interação único de cada criança.
Benefícios da abordagem de Dolto
Minha escuta se fundamenta nas contribuições de Françoise Dolto, favorecendo a expressão dos sentimentos difíceis das crianças, utilizando o lúdico e a simbolização como meios essenciais para esse processo. Por meio do brincar, as crianças têm a oportunidade de encontrar saídas criativas para seus conflitos internos, o que contribui para o desenvolvimento da autonomia psíquica e emocional desde os primeiros anos de vida. Além disso, ao envolver pais e responsáveis nesse percurso, auxilio-os a compreenderem melhor o universo infantil, promovendo uma escuta ativa que fortalece os vínculos e potencializa o cuidado com as necessidades singulares de cada criança.
"Se uma criança não é tratada no amor, mas sim no medo, ela não aprende a se amar. Ela aprende a se defender."
(Françoise Dolto)
